"A simplicidade é o último degrau da sabedoria." Gibran



sábado, 31 de janeiro de 2009

Olha quem chegou!!!

Pois é meninas, o marido se sensibilizou com este post e meu pedido quase subliminar ( eheheh) e as suas mensagens, que resolveu me dar a dita máquina de presente!!!


Bem, se eu sumir é porque ou estarei namorando a máquina, ou estarei com os dedinhos furadinhos, tentando colocar a linha nela ahahahah!!Bom final de semana!!!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Visita - por sugestão da Rita

Ontem, este post da Rita, me fez sacudir o pó. Ela indicava um lugar legal para visitar em João Pessoa. Devo confessar que já havia passado algumas poucas vezes por ali ( é que raramente andamos pelo Cabo Branco), e como era o marido o motorista...já viram. Mas agora o carro está comigo, eheheh.
Bem, fui no link que Rita postou e comecei a ler o blog da Cris, e logo me apaixonei pela forma como ela escrevia e explicava as coisinhas da loja, expondo o trabalho, a origem, o nome do artesão. E a gente, de pronto percebia que era tudo feito com muito carinho, com a alma.
Em dado momento, pensei: " Que saber, vou lá agora!"
Deixei Robinho (meu pc) descansando, Mariana dormindo com Patrícia ( a empregada/ secretária, como queiram) e fui conhecer a loja Vila do Artesão, da Cris.
Bem, antes devo dizer que sou um casulo e RARAMENTE saio de casa, portanto, isso foi algo inusitado pra mim.

Aqui, a placa indicativa da loja.


Chegando lá, fui recebida por este encanto de pessoa.
Gente, a Cris é um doce, calma ( meu oposto rsss) e totalmente inserdida no contexto cultural de João Pessoa. Detalhe: ela é paranaense e chegou aqui apenas seis meses antes da gente. Eu ainda sou turista aqui ( e pretendo continuar..rsss), mas ela já é quase uma cidadã pessoense.

Aqui, algumas fotos da loja, que é linda e dá vontade de carregar tudo nas costas...rsss.


Amei essas cadeirinhas, com trama de couro.

Yvone, adivinha de quem lembrei??

Sobre o aparador de madeira de demolição, artesanato local e arte naif.

Aqui mais uma vista da frente da loja, com detalhe para o piso maravilhoso, de cimento queimado. É tudo muito bonito, feito com capricho e carinho.
Cris, obrigada por ter me recebido com tanto carinho. Você é um doce de pessoa e sua loja expressa todo o carinho e dedicação que vocês têm pela cultura local e pelo artesanato brasileiro - e até o internacional.
Passem no blog ( e na loja, claro!) e conheçam um pouco mais a Cris e os artistas locais, vocês irão adorar.
Beijocas!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Primeira fornada


Saindo do forninho, a primeira fornada do atelier....

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Jaguarão - ontem e hoje.

Este é o clube Jaguarense e fica na avenida 27 de Janeiro, a principal da cidade.
Lembro que, descendo aquela esquina, num casebre à direita, ficava o pequeno sebo do Seu Bertoldo, onde minha mãe trocava livros e revistas a míseros centavos.




Este é o Clube Caixeiral, clube que embalou meus carnavais. Era para o pessoal mais classe-média-baixa. Reparem que a porta migrou de uma rua para outra. (Sou do tempo da porta nova, tá? Só para constar....rssss.)
Clube Harmonia. Clube "dos ricos". Até hoje leva essa alcunha.
Igreja Imaculada Conceição.
Aqui meus pais se casaram e onde eu fui batizada pelo Padre Luís. Lindo, maravilhoso e querido. Tinha um voz igualmente linda. Dizem que ele vive em Pelotas, com uma "irmã" e seus "sobrinhos" eheheh.

Aqui uma pequena rua que fica na lateral do Largo das Bandeiras. E a mesma rua, hoje. Pouca coisa mudou e tudo ainda é muito bem preservado.
Este é o forum da cidade. Hoje abriga um Centro Cultural, mas no meu tempo ainda era o forum. Os fundos dele davam para a lateral do meu colégio ( Colégio Carlos Alberto Ribas) e , para matar aula, a gente tinha que pular um muro de dois metros de altura e passar pelo porão ( sempre limpinho) rezando para que a porta que nos levaria à rua, estivesse aberta, caso contrário, os funcionários do fórum nos levavam de volta à escola. Eu só fiz isso duas vezes - dei sorte nas duas....rsss.
Aqui a velha estação. A única coisa que não foi preservada, infelizmente.
Antigo Colégio das Freiras. Minha mãe estudou aqui, onde fez o "normal".
Hoje o prédio abriga uma faculdade particular. Está jogado, uma pena.
Aqui a Ponte Mauá, que separa Brasil e Uruguai. Meu avô era aduaneiro, muito trabalhou nessas torres, cuidando das importações e exportações.

Nosso cartão-postal.

Esse foi um pouquinho da minha Jaguarão - Cidade Heróica, com prédios históricos e que abriga muitas histórias - inclusive as minhas.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Jaguarão, meu amor!


Hoje teremos duas postagens, porque hoje é uma data especial para o meu coração ( nossa, tô emocionada) , é dia 27 de janeiro, data marcante na história da cidade onde nasci, Jaguarão, RS, na fronteira com o Uruguai.
A data marca uma resistência de 48 horas quando resistimos a um cerco do exército uruguaio, o que nos rendeu o título de "Cidade Heróica".
Quem quiser saber mais dessa passagem que faz parte da nossa história, leia aqui. Alguns pontos turísticos, aqui, aqui (com fotos excelentes), aqui e aqui.
Mas o que mais me emocionou hoje ( a mim e ao marido), nos levando às lágrimas, foi a postagem que colarei agora. Leiam com carinho, porque quando eu lia, parecia ter sido escrita por mim. Retirei daqui.
"Aprendi a te amar; oh! Jaguarão querida, quando eu era ainda a criança triste e pasmada diante da vida que não podia entender.Depois minha exaltada fantasia te enfeitou com as galas de um paraíso terreal e foste, então, o cenário. Aprendi a te amar; oh!Jaguarão querida, quando eu iluminado de minha adolescência ébria de sonhos...Tu me viste, mais tarde, trocar a deliciosa mentira desse sonho pela realidade banal que é minha vida. E eu te achei pequenina e parada, demasiadamente triste na languidez do teu silêncio...Um anseio de nômada sacudiu minh´alma. E como não pude partir em busca de novos horizontes, de criaturas e paisagens diferentes, julguei que fosses culpada do tédio que rondava minhas horas vazias.Porém, quando consegui ausentar- me de ti, senti tão intensamente o desejo de rever-te que compreendi, afinal, que partir era bom pela alegria de voltar.
Em ti, minha terra tão boa, nasceu este meu imenso amor pela natureza.Amei tanto o teu céu, o teu rio de águas mansas, teus campos e tuas árvores; senti tão profundamente a poesia dos teus poentes coloridos e de tuas noites de luar, que, às vezes, tenho a impressão de estar integrado na tua paisagem.Exulto contigo na claridade maravilhosa dos teus dias de sol e, em meu espírito, se reflete a indefinida melancolia dos teus dias cinzentos...Por isso, hoje que vou afastar-me do teu ambiente acolhedor e calmo, a lembrança de todas estas cousas, pões na minha alma um sabor de saudade antecipada e deixa uma névoa de nostalgia nos meus olhos...Não irei para longe. Mas “todas as distâncias são iguais” no instante emocional da despedida.E, ao deixar-te esta pobre página do meu diário, sinto que ela é um pedaço do meu coração que vai ficar contigo...Jaguarão, 2 de setembro de 1950."
Página literária escrita pelo professor Cléo dos Santos Severino e por ele lida em 23 de novembro de 1955 na Rádio Cultura de Jaguarão, por ocasião do centenário de elevação de Jaguarão de Vila a Cidade.Fonte: Cadernos Jaguarenses, Volume 2, Instituto Histórico e Geográfico de Jaguarão / 1998

Eu sei que a data dessa carta refere-se a uma outra data histórica do meu município, mas acho que a data mais marcante para todos nós, jaguarenses, é mesmo o dia 27 de Janeiro, nome da principal avenida da cidade - a minha cidade amada.
Eu já morei em inúmeras cidades e tive o privilégio de morar em todas as regiões do Brasil e posso dizer categoricamente: não existe céu mais bonito que o de lá. A noite de Jaguarão é um espetáculo único; o pôr-do-sol à beira-rio é outro espetáculo. Deus estava inspirado quando fez as cores daquele céu.
Não há dia que passe, sem que falemos de Jaguarão, sua calma e sua beleza, porque Jaguarão tem uma arquitetura neoclássica fantástica, com fachadas lindas e portas maravilhosas. E cada vez que entramos na BR-116, sentido norte-sul, já passando Porto Alegre, a sensação de estarmos voltando para casa, nos invade o peito.
Uau, não dá para escrever mais....
Jaguarão, eu te amo de paixão!

* as fotos que iliustram o corpo do meu blog (cabeça e pé do blog), são da Ponte Iternacional Mauá, que divide os dois países, hoje irmãos.

Prendedores de cortina



Tem maçaneta sobrando em casa? use-a.








Este último é a cara da Hazel...
Fica a inspiração, para quem gosta das cortinas abertas.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Meu atelier

Meninas, desde que vi a casa, decidi que se fosse possível, este seria finalmente o meu atelier. E consegui!
Abre parêntese : Ninguém pense que eu sou alguma artista dotada de grandes talentos, não. É que sou meio "de veneta", e gosto de fazer algumas coisinhas, mas tenho mais vontade do que talento....rsss.
Sandra, Hazel e a mãe de reguilas ( e demais visitantes): "de veneta" é quando a gente decide fazer algo e tem que ser AGORA...rssss.
Fecha parêntese. (aprendi isso com a Margaret...rssss)
Eu andava cansada de ter uma caixa de linhas num lado, caixa de tintas noutro lado, revistas num canto e material de escritório, noutro.
Finalmente este final de semana consegui unificar tudo e deixar o espaço mais propício para fazer as minhas coisinhas.
Claro que ainda falta uma cortininha, algumas prateleiras, uns quadrinhos e A MINHA FUTURA MÁQUINA DE COSTURA, NÉ MARIDO?? ( meninas ele lê este blog E os cometários, então dêem uma força, tá? eheheh).

Antes
durante
(as kinkas todas espalhadas ao chão)

depois
(como diria Santinha/Yvone, tudo no metrô, guardado)

Flor feita pelo meu filhote. Van Gogh da mamãe!!A Dani Verde Novo e a Pri vão gostar do reúso das latinhas...rsss.
Ah e a Yvone, claaaro!
Nas prateleiras cadernos para cartas, livros perdidos, recortes e pastas.
Aqui, material de escritório e coisas para as crianças pintarem. (vixe, tá concordando "crianças pintarem"??)

Nas prateleiras mais material de escritório, chinelos para bordar, tintas e
revistas de decoração.

Aí está, podem alogiar bastante, porque deu trabalho me mexer neste cubículo quente prá caramba...eheheheh.

pós-post: não tem como entrar um ventilador de teto, porque o pé-direito é muito alto e o teto é inclinado. A casa toda é assim. Mas meu filhote me deu um ventilador que estava sobrando, no quarto dele. Amado, obrigada!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Para Mariana

Estas "artes" aqui, esqueci de mostrar. Ainda na casa anterior, eu soube que o quarto da Mariana teria uma parede lilás ( herança da moradora anterior) e como as coisas todas dela são em tons de rosa, resolvi pegar essa cesta de madeira, que estava separada para guardar minhas coisas de jardinagem, e pintar de lilás, para ter no quarto algo que combinasse com a parede.






Tá, não é assim nenhuma Dona House , muito menos um Doce Encanto, ou ainda uma Margaret ( se eu não falar o nome dela, ela me mata), mas acreditem: no quarto, fez a diferença.
Já essa cadeirinha abaixo, a história é a seguinte: foi de Lucas e tinha cor de pinus com o dizer "Sou do Padrinho" ( gentem, eu tinha uma igual que dizia "Sou da vovó" ) porque, óbvio, ganhou do padrinho. O fato é que numa das mudanças a cadeirinha de esbodegou toda ( Hazel e Sandra, esbodegou é quebrou, danificou muito). Ela não foi arrumada, rolou um foto shop na foto da dita, mas queria mostrar ela pintadinha na cor do quarto da Mari, porque essas coisinhas ( mesmo feinhas) feitas por nós tem um valor enoooorme.



Bom final de semana!!!
 
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