Então, há muitos e muitos anos atrás, um padre salesiano, lá longe, sonhava;
"no Brasil, entre os paralelos 15º e 20º surgirá uma grande civilização, a Terra Prometida, onde correrá leite e mel".
Gente amada, se corre leite e mel, eu não sei. O que eu sei é que
Brasília é resultado da genialidade de alguns "loucos visionários", que construíram em tempo curtíssimo, a
melhor cidade que eu já morei, a cidade que eu acho a
mais bonita do Brasil todinho, a cidade pela qual suspiro até hoje de saudade, a cidade que eu adoraria voltar a morar
( algum senador com um apartamentozinho aí, sobrando?).
Como se já não bastasse a beleza da cidade em si, Brasília tem o céu mais bonito, também. A noite de lua cheia lá, é "algo" de especial. A lua fica quase que tangível.
Eu não poderia deixar passar em branco essa data tão especial, que é o cinquentenário da minha amada Brasília.
Quando se anda por Brasília, se sente Juscelino...
se vê Niemeyer...
e se respira Lúcio Costa .
E, embora ache que Niemeyer nunca mais deva voltar a pisar lá ( porque como todo o pintor, ele acha que sua obra não está acabada), amo de paixão suas avenidas, sua cor, sua gente e sua arquitetura.
( Monumento aos Candangos - homenagem àqueles que construíram Brasília)
... que fica na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto.
( talvez para lembrar ao Presidente, que ele governa para o povo)
Este é o meu prédio preferido, o Palácio da Justiça.
E aqui, a ponte JK
Aqui ( e como o blog é sobre decoração) uma vista da sala do Palácio da Alvorada.
Quando se leva uma vida cigana, a gente sempre deixa um pedaço da gente por onde já passou mas, ao mesmo tempo, leva um pouco dentro da gente, dos lugares por onde passamos.
Certamente eu não pertenço mais a Jaguarão, como Jaguarão ainda me pertence. Eu não sou mais a mesma que saiu de lá. Sou como um rio. E você nunca entra duas vezes no mesmo rio.
E Brasília tem essa peculiaridade: ela abraça carinhosamente em seus braços, seres dos mais diversos lugares. Lá ninguém se sente estranho, porque lá
( agora não mais) quase todos são de fora.
Brasília querida, trago comigo o maior tesouro que poderias ter me dado:
O meu pequeno brasiliense.
Brasília, eu te amo!