Mulheres suculentas

Não, o post hoje não é sobre plantas da caatinga nem sobre jardinagem ou decoração.
Hoje eu vou "falar" sobre Nigella.
Ela apresenta um programa de culinária no GNT , muito legal, chamado Receitas de Nigella.

Ela é doce, meiga, sorridente, cozinha coisas que vc encontra no mercadinho da esquina e nada é complicado. E ela faz tudo com um carinho tão grande, que vc se transporta automaticamente para a sua cozinha, como se ela estivesse cozinhando para você.
Particularmente, o que me diverte é quando acaba o programa e começam a rodar os créditos, então ela reaparece na calada da noite e faz aquele "assalto" básico à geladeira, com direito a meter a colher no pote e depois fechá-lo. Humana. Humaníssima!
Se você reparar, ela não é nenhuma modelo magro-anoréxica que desfila seu mau-humor por aí. Não. Ela é rechonchudinha, cheia de deliciosas curvas e dona de um carisma desconcertante.
Tudo isso é para dizer que me cansa sobremaneira, essa ditadura baseada na imagem da Twiggy - que prá quem não sabe, foi a primeira top model e o pilar da imagem "ideal" sobre a qual se erguem as modelos atuais. Ou seja: muito osso e pouca carne.
Se você quiser ofender alguém hoje, chame-a de gorda. Como se você pudesse controlar seu tecido adiposo como controla o seu carro: "certo lindinhas, agora vocês irão morar no meu bubum, para turbinar a preferência nacional". Ora!
Pois eu sou gordinha e baixinha como 90% das mulheres brasileiras e não me incomodo nem um pouco com isso. Tento melhorar? Tento, mas nem sempre dá. E tentar ficar como um cotonete é algo inimaginável para mim.

Você gosta de montinhos de ossos siliconados? Faça bom-preveito.
Sou feliz como eu sou e ponto final.